O vício do costume
O sr. PPM, mentor do blogue-sombra do PP, ilustra mais uma vez como se resolvem os problemas bicudos lá para as bandas do Caldas. Respondendo a um leitor que inquiria sobre a razão para as zero linhas que O Acidentado dedicou às confusões com as listas de professores, o ilustre escriba convida-nos a fazer uma viagem ao passado guterrista, relembrando as manifestações de professores e a contestação generalizada à política educativa do governo PS.
E só isso - provavelmente porque as suas ideias sobre educação estão todas reunidas no primeiro parágrafo ( gramaticalmente irregular, já agora ) do seu texto: quem tem os filhos em colégios privados não sofre agruras por causa da incompetência dos responsáveis políticos. Nem mais. É este o programa do PP para a educação, não duvidamos. Mas quem é que se lembrou dessa história de um "ensino público de qualidade"? Então não se vê logo que isso é oxímoro? Mas que raio! O ensino público é para os filhos de gente que nos limpa a casa e nos muda o óleo do carro! E têm muita sorte por terem lá umas pessoas que tomam conta deles enquanto os pais trabalham. Não há paciência! Esta plebe está sempre a exigir!
Quanto ao resto, os outros fazem sempre o mesmo ou pior. Por mais asneira que se faça, há sempre um dedinho impertinente para apontar a quem também faz asneiras.
Este comportamento é tão habitual entre os Populares de Portas que já nem surpreende. Basta lembrar o que fez o grande líder quando se sentiu mais inseguro no caso Moderna. Lembram-se? Foi à televisão mostrar fotografias de António Costa e Jorge Sampaio a apertar a mão ao reitor da universidade que lhe emprestou um Jaguar. Jorge Sampaio, convém sempre lembrar, era só o Presidente da República. Isto não é mais grave do que queimar uma bandeira nacional? Devia ser.
Nem educação nem boa educação, portanto. Em vez disso, especializam-se em fazer queixinhas, como aqueles meninos que levam carolos na escola por serem idiotas, o que lhes imprime na face um arzinho de eterna vítima.
Ideias sobre o assunto? Tantas quantas as linhas que PPM tinha dedicado à questão antes de responder ao seu leitor: zero.
E só isso - provavelmente porque as suas ideias sobre educação estão todas reunidas no primeiro parágrafo ( gramaticalmente irregular, já agora ) do seu texto: quem tem os filhos em colégios privados não sofre agruras por causa da incompetência dos responsáveis políticos. Nem mais. É este o programa do PP para a educação, não duvidamos. Mas quem é que se lembrou dessa história de um "ensino público de qualidade"? Então não se vê logo que isso é oxímoro? Mas que raio! O ensino público é para os filhos de gente que nos limpa a casa e nos muda o óleo do carro! E têm muita sorte por terem lá umas pessoas que tomam conta deles enquanto os pais trabalham. Não há paciência! Esta plebe está sempre a exigir!
Quanto ao resto, os outros fazem sempre o mesmo ou pior. Por mais asneira que se faça, há sempre um dedinho impertinente para apontar a quem também faz asneiras.
Este comportamento é tão habitual entre os Populares de Portas que já nem surpreende. Basta lembrar o que fez o grande líder quando se sentiu mais inseguro no caso Moderna. Lembram-se? Foi à televisão mostrar fotografias de António Costa e Jorge Sampaio a apertar a mão ao reitor da universidade que lhe emprestou um Jaguar. Jorge Sampaio, convém sempre lembrar, era só o Presidente da República. Isto não é mais grave do que queimar uma bandeira nacional? Devia ser.
Nem educação nem boa educação, portanto. Em vez disso, especializam-se em fazer queixinhas, como aqueles meninos que levam carolos na escola por serem idiotas, o que lhes imprime na face um arzinho de eterna vítima.
Ideias sobre o assunto? Tantas quantas as linhas que PPM tinha dedicado à questão antes de responder ao seu leitor: zero.
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