Pós e Lontras
A RTP está de parabéns. Hoje, no programa Pós e Lontras - ou lá como é que aquilo se chama -, conseguiu mostrar ao país porque é que a educação vai mal em Portugal.
O painel, como eles dizem, era constituído por quatro pessoas que não percebem nada do assunto, uma pessoa que tem dias ( Guilherme Oliveira Martins ) e, alegremo-nos, uma pessoa que até sabe do que fala ( António Teodoro ).
A apresentadora, Fátima Não-sei-quantos, regressou de férias com o mesmo pathos de doméstica empenhada a que já nos tinha habituado, falhando sucessivamente todas as hipóteses de fazer perguntas pertinentes.
Se alguém ainda tinha dúvidas, terá finalmente percebido que não se vai a lado nenhum nesta matéria enquanto continuarem a convidar pessoas com esta falta de nível para discutirem questões sérias. Uma vergonha!
Veja-se, a título de exemplo, a argumentação da "conservadora" Fátima Bonifácio: os políticos deviam saber, por experiência própria, que os órgãos directivos eleitos tendem a satisfazer a sua clientela; logo, eis uma boa razão para acabar com a eleição democrática dos conselhos executivos e passar ao modelo de direcção executiva com nomeação ( depois logo se vê como é que se faz...com as autarquias...ou...pois...vou tomar os comprimidos para pensar...). Já agora, porque não acabar com as eleições para o governo, para as autarquias, para o Parlamento Europeu? Nomeia-se uma direcção executiva e já está. Haja paciência e alguma comiseração.
O paradoxo final: um programa sobre educação no qual ninguém aprendeu o que quer que fosse.
A pergunta final: porque é que não convidaram um técnico de informática para explicar como é que é possível fazer tanta merda com um concurso de professores?
Parece que o próximo "debate" vai ser sobre Saúde. Sugiro que convidem José Castelo-Branco, Herman José, Vítor Espadinha, Romana, Maya, e o rato Mickey. Enfim, especialistas...
O painel, como eles dizem, era constituído por quatro pessoas que não percebem nada do assunto, uma pessoa que tem dias ( Guilherme Oliveira Martins ) e, alegremo-nos, uma pessoa que até sabe do que fala ( António Teodoro ).
A apresentadora, Fátima Não-sei-quantos, regressou de férias com o mesmo pathos de doméstica empenhada a que já nos tinha habituado, falhando sucessivamente todas as hipóteses de fazer perguntas pertinentes.
Se alguém ainda tinha dúvidas, terá finalmente percebido que não se vai a lado nenhum nesta matéria enquanto continuarem a convidar pessoas com esta falta de nível para discutirem questões sérias. Uma vergonha!
Veja-se, a título de exemplo, a argumentação da "conservadora" Fátima Bonifácio: os políticos deviam saber, por experiência própria, que os órgãos directivos eleitos tendem a satisfazer a sua clientela; logo, eis uma boa razão para acabar com a eleição democrática dos conselhos executivos e passar ao modelo de direcção executiva com nomeação ( depois logo se vê como é que se faz...com as autarquias...ou...pois...vou tomar os comprimidos para pensar...). Já agora, porque não acabar com as eleições para o governo, para as autarquias, para o Parlamento Europeu? Nomeia-se uma direcção executiva e já está. Haja paciência e alguma comiseração.
O paradoxo final: um programa sobre educação no qual ninguém aprendeu o que quer que fosse.
A pergunta final: porque é que não convidaram um técnico de informática para explicar como é que é possível fazer tanta merda com um concurso de professores?
Parece que o próximo "debate" vai ser sobre Saúde. Sugiro que convidem José Castelo-Branco, Herman José, Vítor Espadinha, Romana, Maya, e o rato Mickey. Enfim, especialistas...
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