Resposta ao Ministro Arnaut
Caro Ministro Arnaut,
Recebi a sua carta, que li com interesse e entusiasmo, e respondo agora para lhe assegurar que tenciono cumprir os meus deveres de cidadão desta vetusta nação.
Tracei um plano que talvez esteja interessado em adoptar, para que haja sintonia entre todos os portugueses na forma como recebem os turistas que aí estão a chegar, sem originalidades de última hora ou idiossincrasias que comprometam o espírito de coesão e hospitalidade que pretendemos para esta quadra festiva.
Assim, sempre que encontrar um turista, (1) vou-lhe mostrar o folclore da nossa terra,
(2) vou jogar à bola com ele, elogiando muito as suas habilidades,
(3) sempre com um sorriso,
(4) vou protegê-lo dos nossos compatriotas que não leram a carta,
e (5) vou levá-lo a espectáculos populares, para que melhor perceba quem somos, donde viemos e, por este andar, para onde vamos.
Tudo isto, fá-lo-ei (6) de braços abertos e com um orgulho patriótico desmedido.
Viva Portugal!
Recebi a sua carta, que li com interesse e entusiasmo, e respondo agora para lhe assegurar que tenciono cumprir os meus deveres de cidadão desta vetusta nação.
Tracei um plano que talvez esteja interessado em adoptar, para que haja sintonia entre todos os portugueses na forma como recebem os turistas que aí estão a chegar, sem originalidades de última hora ou idiossincrasias que comprometam o espírito de coesão e hospitalidade que pretendemos para esta quadra festiva.
Assim, sempre que encontrar um turista, (1) vou-lhe mostrar o folclore da nossa terra,
(2) vou jogar à bola com ele, elogiando muito as suas habilidades,
(3) sempre com um sorriso,
(4) vou protegê-lo dos nossos compatriotas que não leram a carta,
e (5) vou levá-lo a espectáculos populares, para que melhor perceba quem somos, donde viemos e, por este andar, para onde vamos.
Tudo isto, fá-lo-ei (6) de braços abertos e com um orgulho patriótico desmedido.
Viva Portugal!
4 Comments:
Ó Pirata
Não se sabia que eramos capazes de tanta diversidade...
Gostei muito do teu sorriso mas talvez fosse melhor mudar a imagem do folclore. É que falta o garrafão de tinto...
Ó anónimo do caraças, o garrafão de tinto é um arcaísmo. Nós não queremos projectar uma imagem de alcoolismo e violência doméstica, nós queremos mostrar o Portugal positivo, o Portugal do futuro, a fuga-para-a-frente-em-excesso-de-velocidade-por-culpa-do-motorista. Quanto à fotografia, só por má fé é que se pode sugerir que sou eu. Se eu não tivesse aderido ao pacto anti-insulto, desancava-te aqui. Fica para a próxima.
Eh, pá! O 3 (o do sorriso)... Eu conheço esse gajo. Pelo menos a cara não me é estranha...
Não é o porteiro daquela discoteca conhecida de Lisboa?
Vira o gajo da gabardina.
VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!VIRA!
Enviar um comentário
<< Regressar