Excertos da entrevista ao nosso candidato
Terminado o seu retiro espiritual - e ansioso pelo encontro com a nossa musa privativa -, o candidato do Bloff respondeu por escrito ( via chat ) a uma entrevista conduzida por um jornalista anónimo, ao longo da qual deixou bem claro o seu pensamento estratégico para a Europa e para Portugal. Como não temos propriamente programa - já que isso seria excessivamente original e poderia causar confusão nos eleitores -, estas poucas palavras devem ser lidas com atenção, pois condensam toda a linha ideológica do Bloff:
Portugal e a Europa:
"Portugal é um país europeu e quem diz que Portugal não é um país europeu é que não é um país europeu."
"A Europa é um continente e quem diz que a Europa não é um continente é que é um incontinente."
"Eu sou euro-excitado. Defendo uma Europa com bordéis gratuitos, pois essa é a verdadeira essência do que é ser europeu."
"A Europa devia ser mais pequena para que os europeus ficassem mais próximos uns dos outros."
Portugal Democrático
"Há défice de participação democrática em Portugal. Quando ocupar o meu lugar no Parlamento Europeu, vou sugerir a criação do Instituto Europeu de Artes do Circo, de frequência aconselhada para todos os europeus e compulsivamente obrigatória para todos os portugueses em idade de votar. Só assim os portugueses comuns e iletrados poderão ficar em pé de igualdade com todos aqueles que iniciaram a sua carreira política no jardim-escola."
"Há truques que não se aprendem a ver o noticiário da TVI. Por exemplo, o truque do insulto múltiplo, usado recentemente por Paulo Portas, exige muito treino e grande capacidade de concentração. O grande palhaço Trotinete conseguia produzir 240 insultos seguidos, mas nunca usou laços familiares. Isso é de mestre. A criançada adora quando se mete o pai, a mãe, o periquito e os avós ao barulho.
Portas é também exímio no truque do chapéu, mesmo tendo uma cabeça pequena. Os míudos fartam-se de rir com aquelas coisas do género: agora sou um ministro ( tira o chapéu ), agora sou um jaguar ( põe o chapéu ), agora sou uma borboleta ( tira o chapéu ), agora sou presidente não sei de quê ( põe o chapéu ). É muito engraçado e estimula a imaginação."
"A política portuguesa é muito triste. Todos os líderes partidários deviam fazer cursos de reciclagem no Instituto Europeu de Artes do Circo, para renovarem os seus espectáculos. Há coisas muito engraçadas e que se vêem pouco por cá: arremesso de tartes, baldes com estrume de elefante, calças inflamáveis, etc...Nós temos todo o potencial que os outros têm, falta-nos é confiança nas nossas pequenas habilidades."
2 Comments:
O excesso de confiança balofa dos nossos plíticos leva a que até os palhaços tenham falta de confiança nas suas habilidades. E continuamos nas mãos dos palhaços ricos a brincar, sem nenhuma vontade ou convicção, aos palhaços pobres!
Parabéns pelo post!!!
Ó MF do caraças, foi com uma alegria transbordante que recebemos este seu comentário - o primeiro assinado por um colega de blogspot. Para agradecer, vamos já fazer um link para o seu blogue. A não ser que não queira ficar associada a más companhias...Nesse caso, tem 24 horas para reclamar, dirigindo a sua mensagem ao endereço de email que aparece na nossa primeira posta.
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