É verdade, que eu também ouvi

O Daniel ouviu um debate entre dois candidatos de partidos minoritários e ficou chocado com o baixo nível da conversa. Destaque-se, a título de exemplo, a tentativa de mostrar gráficos na rádio, o que se deve certamente à inexperiência e nervosismo do jovem Sousa Franco. Ainda assim, a ideia seria boa se não tivessem já inventado a televisão.
Pois é. Por estas e por outras é que o nosso candidato se encontra na liderança das intenções de voto e tudo indica que as eleições estão no papo. É que o nosso candidato não faz piadas fáceis sobre ouvidos, ou putts, ou handicaps, ou guarda-redes de andebol, ou barbas fatelas, ou animais-invertebrados-que-esquecem-quem-os-ofendeu-quando-isso-dá-jeito, ou paternidades não assumidas, ou branqueamento de dentes, ou o caraças.
O nosso candidato não faz nada disto porque o nosso candidato não abre a boca para dizer disparates. Aliás, o nosso candidato não abre a boca. E isto não é uma promessa.