A Arte e o Desejo

Imagine o “quadro” :

Um dia destes, no decorrer de uma qualquer visita a um museu, só lhe apetece “subir postes e apalpar canecas”. Olha para o lado e vê uma “brasa”. Se se sentir impelido/a a “papar a fêvera” , não se preocupe... isso não é “Impulse”... Você foi acometido/a pela inebriante SR, a Síndrome de Rubens, descrita como uma série de impulsos sexuais que atinge os visitantes dos museus durante o momento em que estão contemplando determinadas obras de arte.

“Os efeitos benéficos são imediatos”, diz o psicólogo e antropólogo Massimo Cicogna, coordenador do trabalho. “O contacto constante com a arte aumenta a capacidade de atenção, o desempenho sexual e a segurança em si mesmo. Também melhora o estilo de vida de qualquer pessoa”.

Segundo Cicogna, a arte também faz bem ao amor. “Os casais que convivem com a paixão pelo belo têm uma cumplicidade erótica muito mais elevada que os outros e são três vezes mais activos que os demais ", afirma Cicogna.

E para quem acha que isto não é para tomar a sério, fique sabendo que em Itália até já foi feita uma classificação especial dos museus nacionais mais ‘perigosos’. De acordo com ela, o local a ‘evitar’ é o Palácio Doria Pamphilli (Génova), onde está a obra ‘maldita’, o ‘Sátiro’ de Peter Paul Rubens, que de resto já foi adoptado para baptizar esta descoberta: a ‘síndrome de Rubens’.

Já planeámos um roteiro para o fim-de-semana. Não há museu que escape, vamos a todos. Vai ser lindo, vai! Até a barraca abana!