Ó Abreu, dá cá o meu!
Numa afirmação no contexto da defesa do consumidor e da concorrência, no discurso da tomada de posse, o primeiro-ministro indicou a sua vontade em alterar a lei que obriga à venda de medicamentos sem receita médica em farmácias, mostrando abertura para retirar às mesmas o monopólio da comercialização dos medicamentos de venda livre.
A Ordem dos Farmacêuticos e a Associação Nacional de Farmácias (ANF) já contestaram, pois temem (vejam bem a lata destes tipos!) que a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica em estabelecimentos comerciais possa contribuir para o uso abusivo deste tipo de fármacos. (Isto é que eles são nossos amigos!)
Agora, imaginem a cena:
Um pirata vai a uma farmácia e pede: “Dê-me dezassete caixas da Aspirina!”. Lógico que o farmacêutico, como bom profissional que é, senhor de uma ética irrepreensível, perguntará de imediato: “ Vai tomar tudo de uma vez? É que, se assim for...”. Ou será que a pergunta que saltará de imediato da sua cavidade bocal será: “ Embalagem de 12 ou de 24? Aspirina efervescente ou Migraspirina? Também temos...”.
Ó pá...! Não me lixem, tá?!
Moral da história (o que eles não dizem):
Estes medicamentos garantem às farmácias uma receita anual superior a 225 milhões euros, cerca de sete por cento do valor total do mercado!
A Ordem dos Farmacêuticos e a Associação Nacional de Farmácias (ANF) já contestaram, pois temem (vejam bem a lata destes tipos!) que a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica em estabelecimentos comerciais possa contribuir para o uso abusivo deste tipo de fármacos. (Isto é que eles são nossos amigos!)
Agora, imaginem a cena:
Um pirata vai a uma farmácia e pede: “Dê-me dezassete caixas da Aspirina!”. Lógico que o farmacêutico, como bom profissional que é, senhor de uma ética irrepreensível, perguntará de imediato: “ Vai tomar tudo de uma vez? É que, se assim for...”. Ou será que a pergunta que saltará de imediato da sua cavidade bocal será: “ Embalagem de 12 ou de 24? Aspirina efervescente ou Migraspirina? Também temos...”.
Ó pá...! Não me lixem, tá?!
Moral da história (o que eles não dizem):
Estes medicamentos garantem às farmácias uma receita anual superior a 225 milhões euros, cerca de sete por cento do valor total do mercado!
... E nós é que somos piratas.
5 Comments:
Acho que devia ser de lei termos todos um farmacêutico em casa, pois eles são tão nossos amigos que até nos comove.
Dá-lhes na cabecinha... e depois que vão ao Continente comprar aspirinas!
A questão é simples: os medicamentos não sujeitos a receita médica fazem mal às pessoas se forem vendidos fora das farmácias?
O resto é mera especulação!
(Que lindo que isto está! Andamos a fazer progressos.)
Maria, clinicamente
Na! Estão todos enganados. Os farmacéuticos e as Farmácias estão apenas preocupadas com a saúde dos portugueses. :-)
Pirata, a tua nau tem estado difícil da abalroar!
Um grande abraço.
... para dizer que o consumidor fica muito prejudicado com esta medida: perde a oportunidade de tentar arrumar o carro em sítios impossíveis, tirar a senha, esperar que nem um cão uma eternidade, ficar gazeado com o cheiro, ser atendido com ar de favor por tipinhos de bata branca e neurónio de luto carregado e todo o restante ritual do pagamento, que até nas farmácias se complica.
Se comprada num supermercado, por exemplo, uma aspirina pode tirar a dor de cabeça mas perde aquele outro efeito de alívio: Saí da farmácia, uff!
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